
No UFC, nunca houve espaço para o "quase". Um simples escorregão ou
vacilo pode colocar tudo a perder (meu maxilar é prova disso!). Mesmo contra um adversário
teoricamente 'mais fácil' como Bonnar (semi-aposentado e não competia há algum tempo), Anderson obviamente não queria arriscar o cartel de lutas
impecável que vem mantendo até hoje.

Sua obstinação meticulosa em melhorar e seguir dominante no esporte e sua persistência em se expor ao risco (seja em perder por pontos seja em manter a guarda baixa) é
mistério cabal ainda a ser desvendado por adversários, especialistas e
curiosos de plantão.
Acredito que nossa geração assiste a construção de um mito desse
esporte. Tenho certeza que no futuro meus netos me perguntarão: "Vô,
você viu o Spider lutar?"
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